Os agentes quimioterápicos antineoplásicos são utilizados como tratamento em cães e gatos nas seguintes situações:

– em tumores hematopoiéticos como linfomas, leucemias e mielomas 

– como terapia adjuvante no controle de focos de micrometástases originados de tumores sólidos

– como tratamento paliativo de tumores inoperáveis, com ou sem a presença de metástases 

 

Os vários mecanismos de ação dos agentes quimioterápicos induzem a morte celular inibindo a divisão celular, porém de forma não seletiva. É por este motivo que todas as células que exibem uma elevada taxa de renovação como, as células do trato gastrointestinal, os leucócitos e as plaquetas, são muito susceptíveis à ação dos quimioterápicos. É também por este motivo que dentre os efeitos colaterais mais esperados em pacientes sob tratamento quimioterápico são:

– gastrite, diarreia, náusea e vômitos, como consequência da morte celular das células que revestem o trato gastrointestinal 

– leucopenia e trombocitopenia, como consequência da morte das células brancas de defesa 

 

Vale lembrar que a quimioterapia é um tratamento que induz a uma toxicidade considerada “desejável”, pois somente através desta ação é que se torna possível eliminar as células tumorais. Assim, é indispensável que o profissional oncologista defina e avalie quais os protocolos terapêuticos (associação de agentes quimioterápicos com doses adequadas) que mais se adequam a seus pacientes, sem contudo, debilitá-los em demasia.

 

Mais informações a respeito da toxicidade “desejável” da quimioterapia em cães e gatos podem ser encontradas em https://oncocane.com/a-toxicidade-desejavel-de-um-tratamento-quimioterapico/

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