Os primórdios da construção dos vínculos afetivos entre homem com cães data de cerca de 12 mil anos atrás, quando lobos passaram a se aproximar do homem caçador-coletor à procura de restos de alimentos, e também na função de sentinelas nos primeiros assentamentos humanos. O homem, por sua vez, optou por manter os animais mais mansos e com aptidão à domesticação por perto e, isso ocorreu de forma tão harmônica que ambas as espécies evoluíram juntas. O lobo proporcionava ajuda na caça e proteção e, em contrapartida, o homem proporcionava comida e abrigo.
Com o fortalecimento deste elo o cão passou a ser visto de forma humanizada e vinculado a uma representatividade bastante nobre; não à toa o cão é uma espécie depositária de adjetivos como fidelidade, amizade, companhia, sabedoria, amor, liberdade e força. No Brasil já são mais de vinte seis milhões de cães que ocupam este lugar nos lares brasileiros, sendo a presença destes animais uma nova realidade de muitas famílias atualmente.
Esta relação já foi objeto de estudo de muitos pesquisadores e muitos confirmaram o benefício psicológico, físico e emocional que o convívio com pets proporciona, além de propiciar melhor qualidade de vida, diminuição dos níveis de estresse e controle da pressão arterial. Diante destes dados há um interesse crescente na utilização de cães em situações específicas como, por exemplo, Terapia Assistida por Animais (TAA) e serviços prestados a pessoas portadoras de deficiência;
Cães gozam da atual notoriedade em consequência de suas peculiaridades de docilidade, inteligência e sua elevada capacidade de comunicação (mesmo que não discursiva) com o homem. É notório que os vínculos afetivos entre essas duas espécies somente têm aumentado e se consolidado ao longo dos anos, reafirmando a relação de carinho e dependência que justifica a máxima de que o cão é, sem dúvida, o melhor amigo do homem.
É evidente do cão para com o homem, ou vice-versa, além da melhora na qualidade de vida dos tutores que cresce exponencialmente em companhia destes pequenos, e que com o passar do tempo
Alguns autores destacam o cão como facilitador em terapias, servindo como conexão entre o tratamento e o paciente corroborando com a saúde física, social e emocional daqueles que as utilizam.