Doenças crônicas e neoplásicas são as principais causas de morte em hospitais por todo o mundo, este dado evidência comoocorreram avanços na medicina, pois determinados tipos de doença que antes eram consideradas mortais, com os tratamentos atuais podem conferir ao paciente uma melhor perspectiva de vida e maior conforto ao conviver com distúrbios cardíacos, renais ou câncer, por exemplo, doenças estas que muitas vezes não possuem cura.

Frequentemente o paciente em fase terminal tem a preferência por passar seus últimos dias de vida em seu lar, o local que se sente seguro, acolhido e com todo aporte emocional de seus entes queridos possam lhe proporcionar, entretanto de acordo com o quadro clínico em que ele se encontra, pode não ser possível e o hospital se torna a melhor opção.

Com surgimento da vertente da medicina paliativista que contribuiu exponencialmente para o conforto destes pacientes em hospitais, lhes garantindo uma partida mais cômoda e menos traumática possível, não só para eles, mas todos que o cercam, o conceito Hospice foi reinstaurado e titulado como Unidade Hospitalar Especializada em Cuidados Paliativos.

​Esses locais estão munidos de todo o aporte material que tais condições exigem e com profissionais que serão capazes de instituir a melhor conduta para cada caso, todos os pacientes que necessitem de cuidados paliativos, não somente no período crítico da doença, mas todo seu curso, e se torna o local muitas vezes mais frequentado durante muito tempo por eles e isto consolida o Hospice, que passa a ser quisto pelo doente e seus familiares.

​ O que difere o tratamento convencional muitas vezes ainda exercido dentro dos hospitais para o Hospice é o cuidado com aquele paciente durante todo o tratamento, conferindo conforto e presando pela qualidade de vida, tratando-o de forma única e focada, com todas as características do tratamento humanizado e prezando pelo conforto e comodidade emocional e física.