​Os mastocitomas são tumores cutâneos muito frequentes entre cães, contabiliza cerca de 11% de todos os cânceres de pele em cães. Estudos epidemiológicos brasileiros descrevem que oa tumores mastocitários correspondem a 20,9% a 22,4% dentre todos os tumores diagnosticados na espécie canina.
​ O comportamento biológico dos mastocitomas é correlacionado ao seu grau histológico, isto é, ao seu potencial de malignidade. Tumores de baixo grau apresenta baixa chance de metástases (10%), enquanto que 55 a 90% dos pacientes diagnosticados com tumores de alto grau podem apresentar metástases em sítios como, linfonodos, pele, baço e fígado.
​As lesões cutâneas podem se apresentar como nódulos de diversos tamanhos e formatos, usualmente delimitados, elevados, consistentes ou não, podendo apresentar inflamação, ulceração, ou ainda, invasão do tecido subcutâneo ou adjacente. Cerca de 50% das lesões emergem em regiões como tronco, períneo e regiões inguino-genitais, 40% ocorrem nos membros e 10% na cabeça e pescoço.
​Na maioria dos casos o tratamento cirúrgico é a primeira e mais importante abordagem terapêutica. Os tratamento locais complementares como radioterapia e eletroquimioterapia são ferramentas muito úteis no alcance de margens livres da doença, enquanto a terapia sistêmica como a quimioterapia é recomendada nos casos de estadiamento avançado, ou ainda em casos inoperáveis ou paliativos.

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