A pele é o maior órgão do corpo dos cães e gatos, quando acometida por tumores usualmente a(s) lesõe(s) são identificadas com certa facilidade o que, em princípio, sinaliza ao tutor a necessidade de procura de profissional especializado.

O aparecimento de nodulações, feridas que não cicatrizam ou deformidades anatômicas originadas na pele indicam a necessidade de consulta oncológica. Assim como ocorrem em pessoas, a radiação solar é considerada fator de risco para alguns animais de pele e pelagem claras pois aumentam a ocorrência de ceratose actínica (lesão solar pré-maligna) que podem evoluir para lesões de carcinomas espinocelulares (tumores malignos da camada mais superficial da pele).

É importante que o tutor fique atento a alterações ao aparecimento de lesões descamativas, avermelhadas, ou mesmo ulceradas em áreas como orelhas, nariz, olhos, lábios, têmporas, abdômen, região peri-escrotal ou perivulvar, uma vez que estas tendem a possuir pouca cobertura pilosa, ou ainda são recobertas por pelos bem curtos e, por isso a proteção aos raios UV tende a ser menor.

Atualmente o mercado Pet disponibiliza protetores solarque podem ser utilizados na prevenção destes cânceres. Também há de se considerar os horários de exposição solar mais seguros como, por exemplo pela manhã até às 10hs, e à tarde a partir da 15hs. Outra medida possível é o uso de roupas protetoras, principalmente naqueles animais que já foram diagnosticados e/ou tratados com lesões de carcinoma espinoelular e, em virtude de seu fenótipo, possuem alto risco para recidivas ou para a a o parecimento de novas lesões.